segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sem volta


Talvez eu me arrastasse
Até o fim dos dias
Só para ter a certeza
de que tentei ao máximo.

Talvez eu só sorrisse
E te abraçasse
Te dando o carinho que
Eu sei que você não merecia.

Talvez eu não te dissesse nunca 
Nenhuma indelicadeza
Afim de que você
Fosse mais delicada comigo.

Talvez eu te pedisse
Que aceitasse o meu perdão
Quando você me devia desculpas.

Talvez sua carne seja fraca,
Mas que forte alma
É essa sua?

Dessa vez eu ia te deixar
Por saber que mesmo
Que você quisesse voltar
Não tinha mais como
Você me seguir

domingo, 11 de novembro de 2012

Duplo Vício



Eu fumo mais um cigarro.
Você até abandonou o vício,
ficou tão careta!
Já não sai, não bebe, não fuma...
Se fode eu não sei e nem quero saber.
Isso não cabe a mim,
só a você.


E acendo outro cigarro,
coisa que você já não quer
ver nem de perto.
Engraçado que quem me ensinou a tragar
foi você.
Com seu marlboro vermelho,
eu sentia seu cheiro
e queria mais.


Me pergunto como você conseguiu parar
se você mais parecia
uma máquina de sexo movida à tabaco.
Transávamos e tragávamos.
Era incessante!
Alucinante...


Sempre que eu sinto esse cheiro de nicotina
me lembro de você se ascendendo,
ofegante, desfalecendo
em meu colo nú.


Será que minha falta te afastou do vício?
Ou será que largou o vício pra eu largar de você?


Acho que foi só o querer não sentir
a mesma falta que sinto
ao, por aqui, acender
uma brasa que me lembra
meu amor por você.

sábado, 3 de novembro de 2012

X e X

Um amor proibido
que deve ser coibido
por eu ser uma mulher,
que sabe o que quer:
outra mulher.